Amanhã fecho vinte e cinco anos de vida.
Hoje acordei com uma profunda sensação de estar perdida.
Talvez eu ainda não saiba mesmo o que quero seguir.
Sei que há tanto que quero descobrir
Sei que há tanto a me descobrir ainda.
Sei tudo que quero,
ou não.
Não sei como começar.
Mas sei que é preciso um começo.
Faz um frio lá fora, e muito mais aqui dentro.
Recebi esse e-mail hoje pela manhã:
A CRISE DO 1/4 DE VIDA
Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há
alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar
horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a), etc..
E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para
conversar um pouco. As multidões já não são 'tão divertidas'. Ás vezes até
lhe incomodam. E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de
socializar com as mesmas pessoas de forma constante.
E começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos,
outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez,
esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as
melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são
os amigos mais importantes para você.
Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde
lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, à noite, você se lembre e se pergunte por
que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer
conhecê-lo melhor. Parece que todos que você conhece já estão namorando há
anos e alguns começam a se casar.
Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem
certeza se está preparado(a) para se comprometer pelo resto da vida.
Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar
bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito
dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não
esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja
procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe
dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que
não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do
que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e
adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes,
você se sente genial e invencível; outras apenas com medo e confuso (a).
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o
passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar
avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro. E com construir uma
vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não
queria estar competindo nela. O que, talvez, você não se dê conta, é que
todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós
que temos 'vinte e tantos' e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.
Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na
cabeça. Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos. Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.
Parece que foi ontem que tínhamos 16.
Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!
Façamos então valer nosso tempo, que ele não passe tão rápido.
É, façamos...
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Há 14 anos