quarta-feira, 22 de julho de 2009

Não se afobe não, que nada é pra já...

Sempre achei que há um Chico pra cada momento, principalmente os mais delicados, os mais à flor da pele.

Nesse caso... é todo sentiento.



Todo o Sentimento


Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.

Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.

Depois de te perder,
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.


do Chico, sempre do Chico...