daquelas de encher malas, levar livros, filmes, cheiros...
Lá vamos nós.
Depois de quatro anos no
É preciso chacoalhar,
é preciso mergulhar profundo,
e quando não se sentir mais o ar,
buscar novamente a superfície.
Respirar.
Começando tudo outra vez.
Porque é preciso mudar,
é preciso a correria,
a pressão,
o acreditar.
Minha mala é feita de sonhos
é recheada de planos.
E são eles que levo comigo.
São eles que me bastam.
A confusão ainda segue,
mas agora ela já sabe pra onde ir.
Ela vai ter sua própria cama.
Agora tenho onde colocar minha confusão.
Há gavetas, espaços,
vazios a preencher.
Sei que esse aqui é o meu lugar,
e talvez seja isso que me faça sair.
Pensar na volta,
sem dúvidas e incertezas.
Pensar na volta,
que vai ser pra ficar.
Mas por enquanto, é retornar.
É voltar pro outro lado do rio.
É maturar.